O adolescente Craig Mulligan, de 14 anos, foi considerado culpado pelo assassinato do menino Logan Mwangi, de apenas 5 anos, na Inglaterra. Ele recebeu a pena de prisão perpétua, com prazo mínimo para revisão de 15 anos.

Além de Mulligan, também foram condenados a prisão perpétua o padrasto do adolescente, John Cole, de 40 anos; e a mãe do menino assassinado, Anharad Williamson, de 31, que namorava Cole.

Durante o julgamento, o adolescente foi descrito como “monstro” que fez repetidas ameaças de matar sua vítima. Até a definição da sentença, Mulligan não podia ser identificado, por ser menor de 18 anos, mas a juíza do caso, Justice Jefford, decidiu suspender essa proibição após a condenação.

Ao ler a sentença de Mulligan, a juíza afirmou ter certeza de ele havia agido “como seu padrasto lhe disse ou para espelhar suas ações. Você o idolatrava e queria ganhar sua aprovação”.

Sobre as motivações do padrasto, a investigação atribuiu ao passado violento de Cole – o que inclui um ataque a outra criança -, além do fato de que ele odiava a semelhança de Logan com o pai biológico, de origem queniana, sugerindo que o racismo pode ter estimulado suas atitudes.

John Cole e Anharad Williamson moravam juntos. Antes de Cole conseguir a guarda do adolescente, Mulligan estava sob os cuidados de uma família indicada pelo serviço social do Conselho de Bridgend – a mãe biológica dele, Rebecca Trudgill, o havia agredido anteriormente. Rebecca e Cole tinham tido um relacionamento, e Mulligan idolatrava o padrasto.