Da Redação

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Eustáquio Soares Martins cobrou informações das autoridades após a realização do show da dupla sertaneja Bruno e Marrone no município de Urucurituba, no Amazonas, mesmo depois da proibição judicial.

Na última quinta-feira (16), o ministro teria suspendido a apresentações previstas na programação da 17ª Festa do Cacau. Ao todo, seriam gastos R$ 700 mil em cachê — R$ 500 mil para a dupla sertaneja e R$ 200 mil para o grupo de pagode Sorriso Maroto.

O motivo para suspender as apresentações foi a situação orçamentária e precária do município em relação a serviços públicos e o “altíssimo custo dos shows”.

Após notícias de que Bruno e Marrone fizeram show na noite de quinta-feira (16), o presidente do STJ pediu esclarecimentos sobre o cumprimento de sua decisão para o Tribunal de Justiça do Amazonas.

Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e estadual (MP-AM) foram acionados para apurar se o prefeito cometeu crime de responsabilidade.

De acordo com o prefeito José Claudenor de Castro Pontes (PT), o cachê para a dupla sertaneja foi pago em três parcelas, mas o valor será devolvido pela empresa responsável pela contratação.

O prefeito disse que um grupo de empresários se reuniu e acertou um novo contrato, sendo então os responsáveis pelo pagamento do show.