Da Redação

Moradores do condomínio de luxo no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus, trocam informações e especulam sobre o caso que ganhou repercussão no Amazonas desde o último sábado (21). Assustados e ainda sem repostas, os locais estão querendo entender o que teria ocasionado o crime brutal que vitimou a servidora federal Silvaneide Ferreira Veiga, de 58 anos.

Nos últimos dias, vem circulando nos grupos de WhatsApp informações que moradores teriam ouvido com frequência fortes discussões com gritos e choro vindos de um dos apartamentos do bloco que Silvaneide morava com a filha.

As brigas, segundo os relatos, ocorriam desde 2020, mas ninguém conseguiu identificar de onde vinham os ruídos. Na época, o ex-síndico foi informado sobre o ocorrido pois os moradores acreditavam se tratar de violência doméstica.

Após a morte de Silvaneide, os vizinhos acreditam que as confusões poderiam ter ocorrido no apartamento dela.

Confusão

Na manhã da última quarta-feira (25), a nutricionista Stephanie Veiga, filha da servidora federal, teria apresentado um comportamento desequilibrado, nas dependências do condomínio de luxo, onde ela morava com a mãe e o crime aconteceu. As informações foram repassadas ao Portal Tucumã de fontes que residem e trabalham no local.

Aos gritos, Stephanie teria exigido, de trabalhadores da administração do condomínio, imagens das câmeras de segurança do local. Nesta semana, o advogado, Cândido Honório, informou à imprensa que o síndico não autorizou que a filha da servidora federal tivesse acesso às gravações do circuito interno de segurança e que o material estaria em posse da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), que investiga o caso.