A Polícia Civil de Minas Gerais fechou na última terça-feira (17) um matadouro clandestino que abatia cavalos para vender a carne como bovina. O fato aconteceu em Mercês, na Zona da Mata.

Quatro homens, que não tiveram suas identidades reveladas, foram presos e responderão pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios.

No Brasil, A venda de carne de cavalo não é proibida, porém, seu abate e comercialização só é permitido por estabelecimentos que estejam regularmente inscritos e inspecionados pelo SIF (Serviço de Inspeção Federal), subordinado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Segundo as investigações, o material era levado para a cidade de Ubá, onde era comercializado como carne de bovina, enganando os consumidores.

Autoridades sanitárias e de segurança de Minas Gerais pretendem agora identificar os estabelecimentos onde o material era vendido.

Um dos criminosos confessou ao delegado Diêgo Candian Alves, que de fato se tratava de carne de cavalo vendida de forma enganosa e que até mesmo cavalos doentes eram mortos para serem vendidos ao comércio.

Se condenados, os quatro réus podem pegar de quatro a oito anos de prisão e ainda pagarem multa. No local do abate os policiais encontraram dois animais que tinha acabado de ser mortos e que ainda seriam destrinchados.