A ossada encontrada em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte, na tarde da última segunda-feira (2) foi identificada como uma das vítimas do rompimento da Barragem do Córrego do Feijão, da mineradora Vale.

A Polícia Civil concluiu a análise do material nesta terça-feira (3). Trata-se do engenheiro de produção Luis Felipe Alves, natural de Jundiaí-SP e com 30 anos na data do rompimento.

A descoberta foi feita mais de três anos após o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, que deixou 270 mortos. Cinco pessoas seguem desaparecidas.

As atividades de buscas continuam e estratégias que permitem peneirar o solo atingido pelo rejeito vêm sendo usadas. “Em meio à atuação do maquinário, foi identificado um segmento. Então, todos os esforços foram destinados a esse local, encontrando uma ossada com aproximadamente 40 segmentos”, contou o tenente Sandro Aloísio Matilde Júnior.

Além das mortes, a avalanche de rejeitos liberada no rompimento da barragem causou destruição de comunidades, degradação ambiental e poluição do Rio Paraopeba.

Desde o episódio, as operações de busca do Corpo de Bombeiros sofreram apenas duas paralisações, ambas devido às restrições impostas nos momentos de agravamento da pandemia de covid-19.