A Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira (28) o pedido de liminar para que a conta no Instagram do ex-morador de rua Givaldo Alves de Souza, de 48 anos, fosse reativada. O perfil tem 477 mil seguidores. Ele entrou com ação em que pede a restituição do acesso e R$ 6.000 por danos morais à empresa por ter desativado sua conta na rede social.

De acordo com a juíza Mônica Soares Machado, “o direito de acesso e uso das mídias sociais deve observar as normas de conduta da plataforma digital”.

O homem ficou conhecido após ter sido agredido por Eduardo Alves, personal trainer, que flagrou a mulher fazendo sexo dentro de um carro com Givaldo.

A conta era usada para postar fotos e vídeos da nova vida de Givaldo, que agora trabalha como influenciador digital e ganhou o apelido de “mendigo do amor” na internet. “Cabeças vão rolar. Aguardem. Já que derrubaram minha conta lá no vizinho [Instagram], vou tirar uma folga até voltar”, postou Givaldo no TikTok, página que tem mais de 727 mil seguidores e 3,7 milhões de curtidas, quando sua conta foi desativada.

“Podem tentar, mas a gente que viveu nas ruas aprende que cada dia é dia. Força e coragem a todos os que torcem por mim”, completou Givaldo, sem explicar o motivo de ter tido o perfil no Instagram bloqueado.

A página @givaldoalves_brasil ainda aparece nas buscas do Google, mas desapareceu do Instagram.

Fãs do ex-morador de rua especulam que a derrubada do perfil tenha a ver com a briga entre Givaldo e a advogada Deolane Ribeiro, viúva de MC Kevin. Antes de ter o perfil excluído da rede, o ex-mendigo e a influenciadora trocaram farpas nas redes sociais em uma briga que envolveu até a polícia.