ITACOATIARA – A decisão monocrática do conselheiro Josué Neto, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que concedeu decisão favorável ao afastamento da presidente do Conselho Municipal de Assistência Social deixou a sociedade Itacoatiarense incrédula. A decisão para que a Sub Secretária de Assistência Social de Itacoatiara deixe o cargo foi baseada no suposto acúmulo de cargos na função pública por parte de Silvia e na negativa para que a Associação “Mãos Solidárias” faça parte do conselho.

A decisão causa espanto já que há pouco tempo o mesmo conselheiro tomou decisão contrária, deixando a “Mãos Solidárias” de fora do CMAS. Analistas políticos veem a interferência do Deputado Cabo Maciel junto ao conselheiro. Maciel tem motivos pessoais para travar uma luta hercúlea pela entidade já que sua família é “dona” do “Mãos Solidárias”.

A movimentação faz parte da estratégia de políticos que abusam do poder e usam do velho e ja conhecido “tráfico de influência”. Nada de novo, porque o período eleitoral se aproxima e políticos de todas as matizes fazem de tudo para provar que tem poder para mudar algo. Esse é o caso do deputado Cabo Maciel. O que ele não leva em conta é que quem tem realmente o poder é o povo. E este já está calejado dessas práticas.

Influência negativa

De acordo com uma fonte que pediu sigilo, a decisão tomada pelo conselheiro reflete o jogo do “toma lá dá cá” que serve aos poderosos para que estes se mantenham no controle das instituições que deveriam ajudar o povo e não servir de trampolim para se manterem no poder, como é o caso de Maciel. “A Influência do deputado cabo Maciel com conselheiro Josué faz com que a associação da família Maciel continue atuando irregularmente no município de Itacoatiara”, disse.

Ainda segundo a fonte é preciso avaliar a decisão do conselheiro do TCE sob o prisma das eleições que se aproximam. “Com a aproximação da eleições, candidatos com baixa avaliação entram na hora do ‘tudo ou nada’ e políticos na berlinda como o Cabo Maciel precisam garantir recursos humanos para angariar votos. Manter a “Mãos Solidárias” na ativa e fazer com que ela entre no CMAS é questão de vida ou morte para ele”, analisou a fonte.