Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (19), a Procuradoria-Geral da República (PGR) avaliou que não há indícios que justifiquem a abertura de uma investigação contra o presidente Jair Bolsonaro pelas suspeitas de irregularidades no fornecimento de recursos pelo Ministério da Educação (MEC).

Em seu parecer, a vice-procuradora-geral da República, Lindora Araújo, disse que uma referência não é capaz de tornar alguém investigado.

A PGR se manifestou por determinação da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, que é relatora de três pedidos da oposição para que Bolsonaro seja investigado pela crise no MEC.

Em março, o jornal “Folha de S. Paulo” divulgou um áudio no qual o então ministro da educação, Milton Ribeiro, diz que repassa verbas para municípios indicados por dois pastores, a pedido de Bolsonaro.