A “eterna” porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense Maria Helena morreu neste domingo (20), aos 76 anos. A informação foi confirmada pela agremiação carioca, que ainda não sabe a causa da morte.

Seis vezes campeã pela escola, Maria Helena tinha como mestre-sala o próprio filho, Chiquinho. A dupla empunhou o pavilhão da Imperatriz de 1983 a 2005.

Nascida em São João do Nepomuceno, no estado de Minas Gerais, em 1945, Maria Helena chegou à cidade do Rio nos na década de 1960, em busca de melhores condições de vida.

“Com o coração em luto, a Imperatriz Leopoldinense comunica o falecimento de sua eterna porta-bandeira Maria Helena… De costureira à Porta-Bandeira, Dona Maria enfrentou diversas provações, até se tornar uma das mais célebres damas da folia”, disse a imperatriz Leopoldinense em comunicado.

Embora estivesse com problemas de saúde por causa da diabetes, e sofrendo com o desgaste das sessões de hemodiálise, Maria Helena, acompanhada de Chiquinho, participou do ensaio técnico da escola na Sapucaí no dia 13 deste mês.

“Empunhando a bandeira verde, branca e ouro de Ramos, se tornou uma das mais famosas e notórias personalidades do carnaval, sendo premiada e homenageada por diversos segmentos”, afirmou a escola de samba.

O velório da “eterna porta-bandeira” vai acontecer hoje (21), a partir das 9h, na quadra da escola de samba do coração, localizada em Ramos, Zona Norte do Rio.

“Nosso sentimento é de amor e gratidão por essa mulher guerreira e apaixonante, majestade da Imperatriz do Carnaval. Obrigado por tudo, Maria Helena. Nossos sentimentos aos familiares, amigos, comunidade e todo o mundo do samba”, finalizou a nota.