O governo ucraniano continua a denunciar supostos casos de desrespeito aos direitos humanos e crimes de guerra contra a Rússia.

O mais recente caso é desta terça-feira (8/3). O ministro da Saúde ucraniano, Viktor Lyashko, afirmou que ao menos 60 hospitais foram destruídos durantes os bombardeios.

“Terroristas do país agressor colocaram 61 hospitais fora de ação”, disse ele na televisão, acrescentando que as autoridades não conseguiram entregar suprimentos médicos essenciais às comunidades da linha de frente devido à falta de corredores humanitários.

Onda de refugiados

O bombardeio russo começou em 24 de fevereiro. O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) informou que o número de refugiados da Ucrânia chegou a 2 milhões.

Filippo Grandi, líder da Acnur, visitou países que têm recebido ucranianos, como a Polônia, a Romênia e a Moldávia.

“Em outras regiões do mundo, sim, observamos este cenário, mas na Europa é a primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial”, afirmou.

Neste 13º dia da invasão russa, as Forças Armadas ucranianas declararam, mais cedo, que o inimigo “continua em uma operação ofensiva, mas o ritmo de avanço de suas tropas diminuiu significativamente.

O aparente recuo russo ocorre no momento em que as potências ocidentais intensificam as sanções econômicas sobre o país de Vladimir Putin e discutem seriamente um boicote ao petróleo russo, numa jogada que envolve a compra do produto na Venezuela pelos Estados Unidos.