No último sábado (15) por volta das 23h30, um homem de 33 anos agrediu a mulher e ameaçou um policial militar de folga que tentou socorrer a vítima. O caso aconteceu dentro de um condomínio da região sudoeste de Goiânia. O agressor foi preso e liberado em seguida.
O suspeito conduzia um veículo gol de cor vermelha, quando invadiu a calçada dentro do condomínio. O carro atingiu o canteiro de uma residência. Após chamar a atenção dos moradores, uma mulher de 23 anos saiu do banco de passageiro com gritos por socorro. Nesse instante, se deu início a uma série de agressões à vítima.
Os vizinhos que presenciaram a ação pediram para que o agressor soltasse a mulher e o chamaram de “covarde” por agredi-la. Em resposta, o homem ameaçou “encher a cara deles de bala”.
Uma policial militar, moradora do condomínio, presenciou a agressão, e ao tentar resgatar a vítima, deu voz de prisão ao agressor. Ele resistiu à prisão e ameaçou a policial com relatos de que ela “não iria morar por muito tempo no condomínio e ia se arrepender”. O reforço policial foi solicitado e o homem preso.
Segundo os vizinhos, as discussões do casal são ouvidas com frequência, mas nunca presenciaram uma agressão física.
Após ser coagida, a vítima não quis registrar a ocorrência, alegou que o marido não a agrediu. Disse que machucou o nariz no volante do carro no momento em que o veículo bateu no canteiro de uma residência. No entanto, a polícia descartou a informação após não encontrar nenhum sinal de sangue no veículo.
Com base na Lei Maria da Penha, quando há agressão física, o auto de prisão em flagrante independe da vontade da mulher.
O suspeito prestou depoimento e ficou detido por desobediência a ordem legal, por ameaçar a policial de folga que testemunhou as agressões.
O homem foi liberado após audiência de custódia.
