Nesta segunda-feira (22/11), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início ao sexto teste de segurança das urnas eletrônicas. São ao todo, 26 investigadores vão colocar em prática 29 planos de ataque aos equipamentos e sistemas para avaliar a segurança das máquinas. De acordacordo com o TSE, esse número de inscritos é o maior já registrado.

A fase de testes é o segundo momento do processo eleitoral. O primeiro é a abertura do código-fonte. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, ressalta a importância do aperfeiçoamento. “Estamos em busca de falhas e aperfeiçoamento. O TPS é o momento em que a sociedade colabora com a segurança das urnas para indicar formas de correção. Ele ocorre desde 2009, e traz grande contribuição”, afirmou na cerimônia de abertura.

O TSE colocou disponível aos participantes computadores, urnas, impressoras, ferramentas e insumos no terceiro andar do edifício-sede da Corte Eleitoral, em Brasília. A etapa deve durar até a próxima sexta-feira (26/11). O objetivo é corrigir, antes das eleições de 2022, eventuais vulnerabilidades dos softwares e hardwares que venham a ser identificadas pelos participantes do evento.

Para Barroso, é uma parceria para melhorar o sistema eleitoral. “Aprimorar os sistemas mediante ataques de pessoas físicas, hackers do bem, que queiram tentar vulnerar as diferentes camadas do sistema. Essas pessoas estão nos ajudando a melhorar o sistema”, ressaltou.

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