Samba, chope e família reunida. Esta, na maioria das vezes, é a combinação para uma celebração. Entretanto, tudo isso estava presente em um velório que aconteceu em Londrina, norte do Paraná, na última terça-feira (9).

Familiares, colegas e pacientes se despediram do médico Mansur Miguel Mitne, de 73 anos. Após ficar internado durante o mês de outubro, no Hospital do Coração, ele faleceu nesta segunda-feira (8).

A homenagem da família chamou atenção nas redes sociais e de quem estava nas capelas da Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf).

Seus filhos, Gustavo e Valéria, explicam que o velório com todos os itens de uma comemoração era um desejo de infância de Mitne. O médico era conhecido por seu jeito alegre e por adorar rodas de música.

Sendo assim, o clima não poderia ser diferente em seu adeus. Sucessos como “O Show Tem Que Continuar” e “Tiro ao Álvaro” foram trilha sonoradesde a sala de velório até o Cemitério Municipal São Pedro, que fica no centro da cidade.

Mitne fez algumas “exigências” para o seu próprio velório. Queria que tivesse chope de uma marca específica e música. Bastante música. Ele já havia, em vida, experimentado esse tipo de despedida. Quando sua esposa morreu, em 2019, todos se reuniram e a homenagearam de forma semelhante.

Mesmo que atristeza da saudade que o homem deixa fosse perceptível, a família realizou o desejo do médico. Sua foto em formato de banner se juntou às incontáveis coroas flores que enfeitavam seu túmulo. Algumas garrafas de champanhe ficaram pelo caminho, assim como os elogios ao homem que faleceu. “Ele era o cara”, disse a filha.

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