MANAUS – O governo federal sancionou, em julho de 2020, o Marco do Saneamento que, entre outras medidas, estabeleceu o ano de 2024 para o fim dos lixões em todo o território nacional, de acordo com os planos de resíduos sólidos e o número de habitantes de cada cidade.

No Amazonas, os lixões a céu aberto representam também uma grave ameaça à sociedade por conta da transmissão de doenças, contaminação do solo e da água, e perdas de até R$ 10 bilhões por ano, com a falta de reciclagem dos resíduos, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) indicam que, atualmente, existem 71 lixões em uso no Amazonas. Aliás, o Estado é o maior gerador de resíduos sólidos urbanos da Região Norte, com média diária de 1,14 Kg/habitante, enquanto a média nacional é de 0,95 Kg/habitante.

O Marco do Saneamento também determina a descontaminação dos espaços onde estão localizados os atuais lixões e a implantação de aterros sanitários.