Manaus – Após nova polêmica no último final de semana envolvendo a casa do shows “Porão do Alemão”, localizado no bairro São Jorge, Zona Oeste da capital, a mãe da modelo Eliza Samúdio afirmou em entrevista que vai processar o tatuador que compareceu a uma festa à fantasia no local “fantasiado” de goleiro Bruno, que jogava pelo Flamengo quando cometeu o crime hediondo, em 2010.
O caso viralizou de forma negativa após as redes sociais do estabelecimento publicar a imagem, que mostra o tatuador com uma camisa do Flamengo e o nome de Bruno Fernandes, enquanto carregava um saco de lixo preto nas mãos, com o nome de Eliza Samúdio, em referência ao crime absurdo ocorrido naquele ano.
“Isso não vai ficar assim. Vou tomar providência quanto a isso. Além da minha dor, existe a dor do meu neto, que é uma criança de 11 anos que não tem voz ainda, que não tem como defender a mãe”, afirmou Sônia em entrevista ao UOL.
“Ele [o filho de Elisa Samúdio e do ex-goleiro do Flamengo] está em transição para a adolescência. É um momento complicado da vida dele, e as pessoas querem fazer o quê? Querem plantar raiva, ódio nele? Daqui a pouco vão fazer comparação dele com o pai. Eu tento preserver ele dessas coisas, não alimento ódio, nem mágoa do pai. Mas pra quê? Pra surgirem pessoas desse tipo e fazerem o que estão fazendo?“, acrescentou Sônia.
Após diversos comentários negativos, a sócia do proprietário William Robert Lauschner, mais conhecido como “William Alemão” que é vereador de Manaus, tentou assumir toda responsabilidade pelo ocorrido em uma tentativa de desvincular o nome do político ao ocorrido. Em uma live publicada em redes sociais, ela afirma ser dona do estabelecimento, mas o CNPJ da empresa mostra quem é o verdadeiro dono do local.
