Manaus| Uma servidora pública da área da saúde, que preferiu não se identificar denunciou um motorista da linha 217, placa JXT 0564 da Via Verde pelo descumprimento da Lei 5.599 de 27 de setembro de 2021, a qual isenta servidores da saúde e da segurança pública, de qualquer esfera governamental, de tarifas em transportes coletivos municipal e intermunicipal, tanto terrestre, quanto aquaviário. A lei entrou em vigor no dia 15 de outubro deste ano. 

O caso aconteceu na última sexta-feira, dia 22/10, nos relatos enviados para o portal, a servidora relata que foi extremamente humilhada e serviu de “chacota” dentro do transporte coletivo pelo motorista e passageiros, sendo alvo de xingamentos pelo motorista do ônibus. O episódio aconteceu após a servidora apresentar seu documento de servidora pública e informar ao funcionário que conduzia o ônibus que não iria pagar a passagem, por conta da lei, nesse momento o motorista negou o serviço e disse “Você não me engana, sua lisa” e outras difamações relatadas.

Mesmo a mulher explicando a lei, o motorista não deu ouvido e se negou a parar em frente ao seu local de trabalho o SPA JOSE LINS DA REDENÇAO, zona centro-oeste de Manaus.

“O motorista disse que com ele não iria colar, gritando comigo para eu passar na catraca, que de graça no ônibus eu não poderia descer. Eu permaneci firme e disse que estava respaldada por lei”, disse a servidora.

Segundo ela, o motorista só parou o ônibus após pressão dos passageiros, gritando atrás do coletivo pedindo para ele abrir e deixá-la sair. A servidora nos enviou um vídeo que mostra alguns segundos do ocorrido.

Veja o vídeo:

 

OUTRO LADO DA HISTÓRIA

Segundo o motorista, os profissionais foram orientados pela empresa responsável que essa lei não está em vigor, pois o transporte público presta serviço à Prefeitura de Manaus e a gratuidade dos servidores da saúde e da segurança pública, de qualquer esfera governamental, de tarifas em transportes coletivos municipal e intermunicipal, tanto terrestre, quanto aquaviário está em vigor pelo Governo do Estado e não pela lei municipal.

O mesmo alegou ainda, que ele explicou à servidora e no mesmo momento, entrou em contato com um supervisor para confirmar a orientação dada a ele. Ainda exaltada com toda a situação, a mulher disse que iria anotar o número do ônibus e o próprio motorista ofereceu sua caneta para ela.

Ele disse também que todo este fato aconteceu no dia 15 de outubro porém, na quarta-feira (20) a mesma mulher entrou no coletivo e começou a realizar uma série de registros por vídeos e fotos e o mesmo a advertiu alegando que ela não poderia pois esta infringindo os direitos de imagem contra ele. Após o ocorrido, a servidora pagou sua passagem e realizou uma nova tentativa de gerar tumulto no coletivo.