SÃO PAULO – A Justiça de São Paulo derrubou a liminar que impedia Mariana Ferrer de fazer publicações com qualquer referência ao processo criminal no qual ela acusa André de Camargo Aranha de estupro de vulnerável.

Ela estava proibida desde 2020 de postar sobre o caso no Instagram e no Twitter após o empresário ter ganhado uma ação contra ela na Justiça.

Em sua sentença, o juiz Luiz Henrique Lorey afirmou que há contradição no pedido de censura, uma vez que a defesa de Aranha pediu um habeas corpus solicitando o levantamento de sigilo do processo. Ferrer poderá falar do caso, desde que não divulgue nenhuma peça da ação.

Ela acusa o empresário de 44 anos de tê-la dopado e a estuprado em uma festa no Café de La Musique, em Florianópolis (SC), em 2018, quando ela tinha 21 anos e era virgem.

Ele nega o crime e diz que a influenciadora praticou sexo oral nele de maneira consensual. O empresário foi absolvido em 1ª instância em setembro de 2020. Ela pediu revisão da sentença pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina e perdeu, mas ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal.