O diretor-geral da Polícia Federal no Distrito Federal Paulo Maurino, afastou o delegado Hugo de Barros Correia do cargo de superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal.  Sob o comando do delegado, corriam dois inquéritos nesta superintendência que afetam diretamente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido): o das fake news, que investiga seus aliados, e a possível prática de tráfico de influência cometida por seu filho mais novo, Jair Renan.

O caso tem a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Dias Toffoli, presidente do STF,  abriu o inquérito em março de 2019 para investigar notícias fraudulentas e ameaças que “atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares”.

A Polícia Federal cumpriu em agosto, mandados de busca e apreensão contra os investigados, o ex-deputado federal Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang, da rede de lojas Havan, os bolsonaristas Allan dos Santos (do site Terça Livre), Sara Winter (ativista) e o deputado bolsonarista Douglas Garcia (PSL-SP).

O filho mais novo de Bolsonaro, Já Jair Renan, de 23 anos, é investigado desde março pela PF por tráfico de influência, sob a suspeita de ter utilizado a proximidade com o governo do pai para beneficiar a si mesmo através da própria empresa de eventos.

A Bolsonaro Jr. Eventos e Mídias tem, entre seus projetos, um camarote no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O espaço vinha sendo divulgado por meio das redes sociais, mas sumiu delas após o início das apurações.