Suzane von Richthofen voltou aos holofotes com a exibição do filme sobre o assassinato que cometeu contra os próprios pais. Encarcerada, causou muitas polêmicas, entre elas, o envolvimento amoroso que teve com uma detenta temida pelas presidiárias. Sandra Regina Gomes, o “Sandrão” condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro e morte do adolescente Talisson Vinícius.

Com histórico de violência antes e depois de presa, Sandrão coleciona assassinatos, a maioria com requintes de crueldade, os quais são responsáveis pela fama de perigosa.  Devemos relembrar o cometido em outubro de 2003, quando Sandra sequestrou o próprio vizinho, um menino de 14 anos, na cidade de Mogi das Cruzes, com ajuda de três homens. Na época, Sandrão era casada com Valdir Martins, mentor do crime, relacionamento que era reprovado pela mãe e pelo padrasto da moça.

O pedido de resgate foi de R$ 40 mil, mas acabou sendo reduzido a R$ 3 mil. Mesmo com o pagamento feito pela família, Sandra deu um tiro na cabeça do garoto, além de tê-lo amarrado, amordaçado e colocado um saco plástico na cabeça da vitima. De acordo com a polícia, Sandra nunca teve a intenção de devolvê-lo com vida, já que ele conhecia os criminosos. O corpo foi jogado em um terreno baldio e encontrado por pessoas que por lá passaram com o rosto coberto por um pano.

Depois de presa, Sandra agrediu uma agente penitenciária no centro de ressocialização de São José dos Campos em fevereiro de 2011, o que levou a transferência dela para Tremembé. A agressão também foi considerada falta grave e comprometeu a progressão da pena de 24 anos para regime semiaberto.

Em meio a esse cenário, a detenta teria se apaixonado por Suzane. Detalhe: Sandrão era casada com Elize Matsunaga, que cumpre pena por matar e esquartejar o marido Marcos Kitano Matsunaga, 41, em junho de 2012.

Suzane Richthofen e Sandrão teriam se apaixonado trabalhando na fábrica de roupas da prisão. Em setembro, oficializaram a união com a assinatura de um documento de reconhecimento afetivo. É ele que garante que as presas convivam como um casal na ala destinada a casais de detentas, uma área mais tranquila e maior.

Elize Matsunaga, não teria ficado nada satisfeita com o “toco” que teria levado de Sandrão.

Porém, Sandra precisou esperar seis meses depois de terminar com Elize, para ter acesso à ala com Suzane, devido a uma norma da penitenciária. Além disso, o casal tem de seguir outras duas regras: não pode brigar e nem cometer traições.

O romance com Sandra fez Suzane desistir de migrar para o regime semiaberto e pedir para a Justiça mantê-la no presídio de Tremembé, em regime fechado.

Condenada a 38 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato dos pais, em 2002, Suzane foi beneficiada com a progressão para o semiaberto em agosto. Para continuar na cadeia, ela alegou que não se sentiria segura em outra unidade prisional e que precisa do salário que recebe pelos serviços prestados dentro da penitenciária.

Atualmente Suzane tem um relacionamento com um homem de 37 anos, morador de Angatuba (SP).