Na sexta-feira (24), após ser demitido da CNN, Alexandre Garcia fez um vídeo aos seus alunos para explicar sua saída. O jornalista teria defendido um suposto tratamento precoce contra Covid-19. Alexandre foi desmentido pela emissora ao vivo.
O ex- jornalista da Globo falou sobre sua saída e criticou professores, os quais ele acusa de “lavagem cerebral”.
Noas imagens, ele lê o comunicado da CNN e diz: “Me perguntaram na sexta sobre a CPI da covid, vacinação e tratamento. Não podia decepcionar aqueles que foram meus alunos ao longo de todos os anos. Se eu digo uma coisa eu tenho que praticar e digo: não aluguem a sua cabeça, pensem, que seu cérebro não seja abduzido, não permitam que professores façam lavagem cerebral, que o medo dos colegas te encolha e não tenha pensamento próprio”.
“Você pode até me contrariar, cada um tem seu pensamento. O que não pode ser normal é que a pessoa seja num rebanho, acéfalo”, disse.
Alexandre comandou até sexta-feira o quadro ‘Liberdade de Opinião’, nome que lembra o direito do cidadão de expressar o livre pensamento.
Alexandre Garcia falou que, jornalistas devem confiar nos próprios olhos dizendo que a visão é uma fonte confiável.
“A gente quando pega um limão é um presente por que sai uma limonada. O presente é mais importante porque constrói o futuro, muito mais importante que o passado. E para os jornalistas, o importante são os fatos. Não posso contrariar aquilo que estou vendo, acompanhando, aquilo que vem da fonte primária. Isso que nós jornalistas devemos fazer. Acreditar em nossos olhos”, disse.
Como exemplo, Alexandre citou as manifestações antidemocráticas do dia 7 de setembro na avenida Paulista. Para ele, a visão já serve para estipular o número de manifestantes. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo estimou 125 mil pessoas através de cálculos científicos.