No próximo dia 6 de outubro ocorrerá a primeira audiência do processo sobre a morte de Henry Borel Medeiros e, para garantir ordem, o Tribunal de Justiça do Rio vai reforçar a segurança nas áreas.

A Diretoria Geral de Segurança Institucional (DGSI) informou que os setores do órgão atuarão em conjunto na operação. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), vai levar o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior (Dr. Jairinho), do Presídio Pedrolino Werling de Oliveira até o Fórum. Já a mãe do menino, Monique Medeiros da Costa e Silva, será transportada do Instituto Penal Oscar Stevenson até o local.

Ambos os réus são considerados presos de “alta periculosidade” e o reforço na segurança se estenderá à plateia. Na decisão,a juíza  cita “tratar de fato rumoroso, que ganhou notoriedade na mídia nacional”. Monique e Jairinho estão presos acusados pelos crimes de tortura e homicídio qualificado contra Henry e ainda fraude processual, falsidade ideológica e coação no curso do processo.

No mesmo despacho em que marcou a data da audiência, Elizabeth descartou a tese do advogado Braz Sant’Anna, que defende Jairinho, que afirmava que o celular apreendido por policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca) com o ex-vereador e encaminhado ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) havia sido indevidamente manuseado e teria sofrido “provável violação de dados”.