Não é de agora que jogadores e repórteres negros vêm sofrendo discriminação racial no campo e/ou em transmissões para os canais de TV.

Por muito tempo a aparição de repórteres negros à frente das coberturas era quase inexistente. No entanto, com o tempo isso vem mudando, mesmo que ainda seja em passos lentos, atualmente conseguimos ligar a TV e assistir um profissional negro falando.

Na terça-feira (24/08), o repórter Luiz Teixeira, que trabalha na Globo e SporTV, usou a plataforma Twitter para escrever sobre um ocorrido de racismo enfrentado pelo profissional, o jornalista conta os casos de discriminação racial que se depara quando vai cobrir jogos de futebol e fala que sempre pensam que ele é o câmera ou auxiliar, mesmo vestido com o uniforme da emissora.

 

Ser confundido com as funções citadas acima, não quer dizer desmerecer os profissionais que a exercem, mas o ponto em questão é – na sua maioria os negros sempre são vistos em papeis subalternos e marginalizados, como por exemplo em novelas, filmes etc. Essa visão preconceituosa parte do racismo estrutural presente na sociedade brasileira.

O jornalista também explica que não estaria diminuindo nenhuma profissão, mas “questionava” o motivo de nunca achar que ele fosse o apresentador.

 

Foto: Arquivo/ Reprodução