Nesta segunda-feira (23), contradizendo o que o presidente da República, Jair Bolsonaro, havia informado sobre discutir uma nova data para a desobrigação do uso da máscara, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não quis indicar quando isso poderá ser feito no Brasil. Queiroga se limitou a dizer que a medida será tomada quando houver “condições sanitárias seguras” para tal.

O ministro disse também que se reunirá nesta terça-feira (24) com Bolsonaro para apresentar os primeiros resultados de um estudo sobre uma possível desobrigação do uso de máscaras, encomendado pelo presidente da República ao Ministério da Saúde no início de junho.

“Claro que todos nos queremos fazer isso (desobrigação do uso das máscaras) o mais rápido possível, e eu vou conversar com o presidente Bolsonaro amanhã, para apresentar para ele já um esboço dos estudos que o Ministério da Saúde realizou desde quando o presidente fez essa demanda”, disse Queiroga.

Apesar de demonstrar otimismo na expectativa para o fim do período pandêmico, alguns países mostram que a pandemia ainda não acabou e voltaram atrás na obrigação de medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras.
Um exemplo claro são os Estados Unidos, por exemplo, que haviam desobrigado os vacinados contra a Covid-19 a usar a proteção, voltaram atrás e recomendaram o retorno do equipamento em ambientes fechados, onde há maior risco de transmissão.
Diante disso, os especialistas ressaltam a necessidade da continuidade de adesão das medidas não farmacológicas, principalmente após o surgimento da nova variante Delta.