BRASIL – O laudo preliminar da exumação feita no corpo da manicure Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, morta no oitavo mês de gestação em setembro , confirma que o bebê esperado por ela não estava no ventre da vítima, como já apontava o laudo cadavérico feito na época do assassinato, pelo Instituto Médico-Legal do Rio.

A causa da morte, no entanto, não possível de ser determinada em função do estado de decomposição do corpo.

Investigadores da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) apuram quem matou Thaysa e o que aconteceu com Isabella, nome que havia sido escolhido pela vítima para o bebê. Durante os exames feitos após a exumação, de acordo com a reportagem do Extra, amostras da medula óssea da jovem assassinada foram coletadas.

Elas serão examinadas e, caso estejam preservadas, passarão por análise toxicológica. O resultado poderá esclarecer, por exemplo, se a vítima teria sido obrigada a ingerir algum medicamento abortivo para expelir o bebê. Ainda não há prazo estabelecido para o exame toxicológico ficar pronto.

A exumação do corpo de Thaysa foi feita na última sexta-feira (11), no Cemitério da Penitência, no Caju. Ela desapareceu no fim da noite do dia 3 de setembro de 2020, quando foi buscar uma bolsa de gestante na casa de uma amiga. No dia 10 do mesmo mês, o corpo da manicure foi encontrado no leito da linha férrea, em Deodoro. Imagens de câmeras de segurança, que estão com a polícia, revelaram que a vítima foi arrastada por um homem para as proximidades do local onde apareceu morta.

Inicialmente, a investigação da morte de Thaysa foi feita por policiais da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). Em abril último, o caso foi remetido para a Delegacia de Homicídios da capital.

A polícia investiga a hipótese de que o crime esteja relacionado com o bebê que a manicure esperava e que tinha previsão de nascer em outubro. A criança é fruto de um relacionamento da manicure com um homem casado.

*Com informações do Metrópoles.