BRASIL– Rogério Caboclo, investigado por assédio sexual e moral, tentou usar recursos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em troca do silêncio da funcionário que o acusou. O mesmo nega as acusações. A informação foi confirmada por um diretor da CBF e pela defesa da vítima. Documentos comprovam ainda a participação de Caboclo, através de dois advogados, nas negociações.

Neste contrato, detalhes informavam como seria feita a rescisão de contrato de trabalho com a funcionária. O pagamento seria realizado em três etapas:

1º etapa: R$ 4,4 milhões pagos à vista

2º etapa: 29 parcelas mensais de R$ 68.965,52

3º etapa: R$ 1,6 milhão de uma vez ao final dos pagamentos mensais

Porém, os diretores da CBF se opuseram e um dos motivos foi que o acordo previa pagamento e envio de carta de recomendação para a funcionária realizar um curso da FIFA – ao custo, segundo o próprio documento, de R$ 400 mil reais. O que era contraditório, tendo em vista o desligamento da funcionária.

Rogério Caboclo, emitiu uma nota na qual afirma que não assinou nenhum documento e que tenha tentado usar recursos da CBF para pagar este acordo.