Um protesto no céu de Nova York, ocorrido por duas vezes consecutivas nessa semana pediu, em inglês, a saída de Bolsonaro da presidência do Brasil.

Um avião sobrevoou os arredores da Estátua da Liberdade com um cartaz com a seguinte mensagem: “Save the Amazon, Save Lives, Stop Bolsonaro”. Em tradução livre, “Salve a Amazônia, Salve vidas, Pare Bolsonaro”.

Foi planejado pelo Coletivo Brado, que explicou o ato como “um alerta à comunidade internacional sobre a crise que assola o Brasil, graças à gestão de caráter genocida e de descaso ao meio-ambiente de Jair Bolsonaro” – as imagens foram publicadas na página do grupo no Facebook.

O Coletivo Brado se apresenta como “um coletivo de brasileirxs e pessoas interessadas no Brasil, sediado em Nova York e áreas adjacentes, com biografias e identidades diversas”.

O grupo garante que “coletivamente, repudiamos o golpe legislativo, judicial, midiático e corporativo contra a presidenta eleita Dilma Rousseff. Golpe este que, derrubando o estado democrático de direito, instaurou uma política econômica neoliberal que vem trazendo inúmeros retrocessos aos direitos adquiridos por cidadãos brasileirxs desde a retomada democrática do fim dos anos oitenta. Estamos comprometidos com a luta pelo retorno da democracia e contra as injustiças sociais que ocorrem no Brasil. Cultivamos processos de reflexão sobre a conjuntura sócio-política brasileira e mundial para que assim possamos conceber, deliberar e expressar posições individuais e coletivas de forma democrática e crítica. Buscamos criar esse espaço de reflexão e troca para informar nossas ações de protesto e luta”.

Outros protestos contra o mandatário estão sendo preparados para sábado que vem, dia 24.