MANAUS – Mais um petista de Manaus, tentou evitar a motociata com Jair Bolsonaro, que deve acontecer no próximo dia 17 de julho, na capital do Amazonas. Dessa vez, foi o delegado João Tayah, que entrou na justiça pedindo que o evento não fosse autorizado. Entretanto, a resposta dada pelas autoridades foi negativa para Tayah.

O juiz Ronnie Frank Torres Stone, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Manaus, comunicou nesta terça-feira (13), que o evento é legítimo e que o apoio da Prefeitura de Manaus também é denominado como “como exercício cívico.”

Na sentença, o juiz classificou o pedido como um “completo vazio” e que atenta contra o direito das pessoas de se manifestarem.

“Objetiva apenas impedir que a municipalidade atue para qualquer apoio ao evento, o que não pode ser admitido por este Juízo diante das obrigações das autoridades locais quanto à organização e fiscalização de eventos e manifestações públicas”, relatou Stone.

O delegado petista afirma que a prefeitura de Manaus não deveria apoiar o evento dando “água, banheiro e mobilidade, por meio de toda a estrutura municipal”.

No Brasil, motociatas com Bolsonaro já são vistas pela oposição como uma campanha antecipada das eleições de 2022.  Mas, os apoiadores de Bolsonaro seguem afirmando que todos militam pelo voto impresso e pela defesa da economia aberta.

Em Manaus, o evento foi marcado para sábado (17), e segundo os organizadores, promete reunir milhares de pessoas que apoiam o presidente Bolsonaro.

Motociatas como esta já acontecem em várias capitais, incluindo cidades como Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.

“A imposição de medidas restritivas por este Juízo poderá, de algum modo, resultar em limitações à realização de manifestação pública que, como se sabe, tem proteção constitucional e, por isso, cabe às autoridades locais proporcionarem as condições necessárias para que se realizem de modo ordeiro, organizado”, finalizou o Juiz.