Walter Braga Netto, ministro da Defesa, juntamente com os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica emitiram nesta quarta-feira, dia 7, uma nota com ataques direcionados ao presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD). Segundo eles, o senador estaria desrespeitando as forças armadas ao generalizar possíveis esquemas de corrupção.

A publicação foi rapidamente respondida pelo senador amazonense, que disse acreditar que a nota era uma tentativa de intimidação e que não iria aceitar esse tipo de atitude. O senador afirmou que nunca esteve contra as forças armadas e nem que havia dito que todos os membros das forças armadas eram corruptos.

“Estão tentando distorcer minha fala e me intimidar. Não aceitarei! Não ataquei os militares brasileiros. Disse que a parte boa do Exército deve estar envergonhada com a pequena banda podre que mancha a história das forças armadas. Mais uma vez esse grupo se apega a fakenews para distorcer os fatos e criar sua narrativa. Mas a verdade sempre aparece”, disse o senador em uma publicação no Twitter.

Segundo o senador, a nota das forças armadas e do Ministério da Defesa foi completamente desproporcional e solicitou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tivesse uma posição mais incisiva para defender um parlamentar como ele.

“Meus respeitos aos brasileiros que fazem parte das Forças Armadas e o meu desrespeito aqueles que estão envolvidos com falcatruas. Pode fazer 50 notas contra mim, só não me intimidem. Não aceito que intimidem um senador da República”, afirmou o senador do Amazonas. Confira os vídeos: