Os membros da CPI da Covid decidiram na noite desta quarta-feira, dia 30, antecipar para esta quinta-feira, dia 1, o depoimento do representante da empresa de vacinas Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira. Ele denunciou na terça-feira que recebeu um pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

Com a mudança, foi adiado para sexta-feira, dia 2, o depoimento do empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, empresa que intermedia as negociações entre o laboratório indiano Bharat Biotech (que produz a vacina Covaxin) e o Ministério da Saúde.

De acordo com a denúncia feita pelo representante da empresa, ele teria procurado o Ministério da Saúde para negociar 400 milhões de doses da vacina produzida pelo laboratório AstraZeneca, e em um jantar em Brasília, Roberto Ferreira Dias, acabou cobrando propina. “De maneira descontraída”, ele teria dito para em acrescentar a quantia de 1 dólar por dose no negócio.