A CPI da Covid entrou com um pedido junto a Polícia Federal para que fosse realizada a condução coerciva do empresário Carlos Wizard, alvo da comissão e que não compareceu a CPI nesta quinta-feira, dia 18. Após o pedido, a PF foi atrás do empresário, mas até o momento não conseguiu localiza-lo.

De acordo com a PF, as buscas se concentraram na residência e no escritório do empresário. No entanto, funcionários de Wizard disseram que ele está fora do Brasil e não é visto há muito tempo.

As investigações da Polícia mostram que o empresário deixou o Brasil em 30 de março com destino a Cidade do México, mas também consta no serviço de imigração brasileiro que ele voltou para o Brasil. Vale lembrar que a CPI da Covid, já havia pedido a apreensão do passaporte do empresário.

Wizard é suspeito de integrar o chamado “gabinete paralelo”, centro de aconselhamento que orientava o presidente Jair Bolsonaro sobre medidas a respeito da pandemia.

No início desta Carlos Wizard havia entrado com um pedido para que pudesse depor por vídeo conferência, o que logo foi negado pela CPI. Após isso ele então foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu um habeas corpus para que para permanecer em silêncio durante a sessão, o que foi concedido pelo ministro Luís Roberto Barroso.

No entanto, isso não tirava a obrigação dele de se apresentar pessoalmente a comissão, coisa que ele não fez até agora, o que pode resultar em sanções por parte da comissão.