Após ser afastado do cargo de presidente de Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, também será investigado pelo Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) por assédio sexual cometida por ele contra uma funcionária da entidade.

De acordo com o MPT-RJ, a denúncia foi distribuída ao procurador do Trabalho Artur de Azambuja Rodrigues, membro da Coordenadoria Regional de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade).

O comunicado afirma, também, que “violência e o assédio são práticas intoleráveis no ambiente de trabalho” de acordo com a Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e que o “assédio sexual também está tipificado como crime no Art. 216-A do Código Penal”.

No domingo, dia 6, o Comitê de Ética da entidade decidiu suspender o dirigente por 30 dias, com o vice-presidente Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, tomando posse interinamente.

A CBF se manifestou no domingo. Em nota, a entidade diz que a decisão pelo afastamento de Caboclo “é sigilosa e o processo tramitará perante a referida comissão, com a finalidade de apurar a denúncia apresentada”.