Uma funcionária da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) denunciou nesta sexta-feira, dia 4, uma series de assédios sexuais e abusos morais que vem sofrendo por parte do presidente da entidade, Rogério Caboclo. A denúncia foi protocolada na Comissão de Ética da CBF e a Diretoria de Governança e Conformidade.
De acordo com a funcionária, que não teve o nome revelado, mas que faz parte da equipe de cerimonialistas da confederação, os assédios por parte do presidente da CBF vem acontecendo desde abril do ano passado, tendo inclusive provas de todos eles. A denunciante pede que o dirigente seja investigado e afastado do comando da entidade, além de responder na Justiça do Rio de Janeiro – onde funciona a sede da CBF.
Segundo a denuncia da funcionária, Rogério Caboclo a fez passar por uma série de constrangimentos, todos na frente de outros funcionários ou dirigentes da CBF. De acordo com o relato, o presidente da entidade a questionou certa vez se ela se “masturbava” e até tentou forçar ela a comer um biscoito para cachorro, chamando-a de “cadela”.
De acordo com a denúncia, esses e outros assédios cometidos por Rogério Caboclo eram conhecidos por várias pessoas de dentro da entidade. Ainda segundo a funcionária, em todas essas ocasiões, o dirigente estava sob efeito do álcool, que ele tomava mesmo durante o trabalho.
A Diretoria de Governança e Conformidade da CBF vai investigar o caso. O órgão funciona como uma Comissão de Ética, sendo assim independente do restante da confederação.
Até o momento, a Confederação Brasileira de Futebol e o seu presidente Rogério Caboclo não se pronunciaram sobre o caso.
