Na noite desta sexta-feira, (4) cinco diretores da Anvisa aprovaram a autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacina Sputnik V e a Covaxin, vacina indiana solicitada pelo Governo Federal.

O relator Alexandre Machado Campos foi o primeiro a dar o voto favoravelmente aos pedidos. Ele defendeu que uso do imunizante seja inicialmente restrito, de modo que haja “capacidade para atendimento a eventos adversos imediatos”.

O pedido de importação da Sputnik V foi feito pelos estados da Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí; e o da Covaxin, pelo Ministério da Saúde, que já havia encomendado 20 milhões de doses.

Um relatório técnico  da Sputnik V foi emitido pela autoridade sanitária da Rússia, um dos requisitos previstos na lei de importação de vacinas. Já a Precisa Medicamentos, representante da Covaxin no Brasil, não apresentou o relatório.

Sobre a Covaxin, o Ministério da Saúde poderá repassar apenas 4 milhões de doses na primeira etapa de importação, que deve ocorrer de forma controlada.