O Governador do Amazonas, Wilson Lima, se pronunciou no início da tarde desta quarta-feira, dia 2, sobre a Operação ‘Sangria’ da Polícia Federal. De acordo com o governador, em pronunciamento do Facebook, não há qualquer prova contra ele, que se diz se um dos principais interessados que a verdade seja esclarecida.

“Sou o principal interessado que esses fatos possam ser esclarecidos. Não há nenhuma prova contra mim, que pratiquei qualquer ato de ilegalidade ou que me beneficiei de qualquer forma de recursos públicos. Tenho plena convicção na minha inocência, confio totalmente no trabalho da justiça e tenho certeza que no final dessas investigações a verdade irá prevalecer”, declarou Wilson Lima.

Sobre a Operação

A chamada Operação ‘Sangria’ começou ainda em 2020 e investiga possíveis fraudes em licitações e verbas públicas do governo do Estado destinadas ao combate a pandemia do novo Coronavírus. Neste quarta-feira, dia 2, Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF), cumpriram pela quarta vez mandados de busca e apreensão contra o governo Wilson Lima.

Na terça-feira, dia 1, o ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assinou 25 mandados judiciais. Ao todo, são 19 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária, todos sendo cumpridos em Manaus e Porto Alegre (RS).

STJ vê Operação como ‘Atropelo’

Os ministros João Otávio Noronha e Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), declaram na manhã desta quarta-feira que consideram a operação de hoje um atropelo por parte da Polícia Federal.

“Não é uma mera apresentação de memorial, mas sim um atropelo. Ou seja, ficou marcado que houve um açodamento dessa pauta. Se terminou o prazo a meia-noite e no dia seguinte está pautado, e no dia seguinte está pronto, acho que temos que aguardar a conclusão do processo para não gerar essa expectativa”, afirmou o ministro do STJ, Luis Felipe Salomão.