A secretária de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, a “Capitã Cloroquina”, teve o pedido de habeas corpus negado pelo ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Ela buscava conseguir o mesmo que Eduardo Pazuello: o direito de não falar durante seu depoimento à CPI da Covid, marcado para quinta-feira, dia 20.

Na decisão do ministro, ele cita que “nada há nos autos que leve à conclusão de que se deva deferir à paciente o direito de permanecer calada durante seu depoimento, mesmo porque essa proteção constitucional é reservada àqueles que são interrogados na condição de investigados, acusados ou réus por alguma autoridade estatal”.

No pedido de habeas corpus que mandou ao STF, Mayra afirmou que os depoentes estão sendo tratados na CPI com agressividade, e por isso há a necessidade de preservar as testemunhas.

Mayra ganhou o apelido de “Capitã Cloroquina” após começar uma forte campanha defendendo o “tratamento precoce” contra a Covid-19, com uso de medicamentos sem eficácia no combate à pandemia, como ivermectina e hidroxicloroquina.