A Maternidade Ana Braga ganhou uma usina de oxigênio com capacidade de, pelo menos, 31 metros cúbicos por hora (m³/hora). O equipamento, doado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), uma agência do Sistema da Organização das Nações Unidas (ONU), atende 100% da demanda atual daquela unidade de saúde e foi instalado pelo governo do Estado na última sexta (30).

De acordo com a Secretária Executiva Adjunta de Urgência e Emergência do Estado do Amazonas, Mônica Melo, a usina tem capacidade de abastecer os 70 leitos da Maternidade Ana Braga por hora. “Isso nos dá segurança para, em uma necessidade, termos esse suporte de oxigênio”, disse ela, agradecendo à representante da UNFPA em Manaus, Katherine Benevides, ao Governador Wilson Lima e ao Secretário de Saúde, Marcellus Campêlo.

Ainda na sexta foi instalado um tanque de oxigênio no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) da Zona Sul, totalizando 23 unidades de saúde com o equipamento. Conforme o secretário Estadual de Saúde, Marcellus Campêlo, o SPA é a última unidade de urgência e emergência que faltava receber tanque para armazenamento de oxigênio, garantindo mais segurança para a rede no abastecimento.

A implantação da usina de oxigênio e a instalação do tanque são medidas inseridas no Plano de Contingência da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), para a ampliação da capacidade de oferta de oxigênio na rede estadual de saúde.

O estado conta com 37 miniusinas instaladas na capital e em 21 municípios. Mais 30 miniusinas serão adquiridas por meio de pregão e ainda existe o plano de aquisição de 2 mil cilindros para armazenagem de oxigênio no interior. Com estas aquisições, a SES-AM planeja aumentar a capacidade de produção de oxigênio no estado, dos atuais 62 mil m³/dia para até 80 mil m³/dia.