A empresa sul-coreana LG é a quarta maior empregadora do Polo Industrial de Manaus e pode encerrar as atividades no Brasil. A possibilidade foi sugerida por dirigentes da empresa a líderes empresariais do Amazonas, em razão da frustração que tiveram nesta quarta-feira (28) em Manaus.

Durante a sessão do Conselho de Administração da Suframa, o secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, ignorou parecer técnico favorável da autarquia, e tirou de pauta um projeto de R$ 325 milhões da LG. Com a proposta, a quarta maior geradora de empregos da ZFM, com cerca de seis mil postos de trabalho diretos, pretendia abrir mais 68 vagas.

A retirada da proposta, que abriria 68 postos de trabalho na capital, ocorreu, apesar da manifestação contrária do secretário de Desenvolvimento do Amazonas, Jorio Veiga, do presidente do Cieam, Wilson Périco, e do presidente da Fieam, Antonio Silva.

Os dirigentes da LG interpretaram o gesto do auxiliar de Bolsonaro como demonstração de instabilidade jurídica para se investir no país. A empresa já dava como certa a instalação das novas bases de produção da LG.

A expansão da empresa em Manaus seria uma oportunidade de negócio especialmente em razão do ambiente pouco atrativo no Sudeste, onde a LG já atuava, mas a oportunidade de geração de empregos para o Amazonas pode estar sendo perdida.