Amazonas – Em setembro de 2014, o segurança de Chico Preto (DC), então candidato ao governo do Amazonas, foi morto durante um assalto quando havia acabado de sair de uma agência bancária, acompanhado da esposa do político, com uma mala cheia de dinheiro. A quantia roubada não foi revelada, mas o dinheiro seria usado para pagar pessoas que trabalham na campanha do candidato.

O crime ocorreu em frente à sede do partido PMN (então sigla de Chico Preto), situada no Conjunto Eldorado, na Zona Centro-Sul de Manaus. De acordo com a polícia, a suspeita é de que os criminosos tenham seguido a vítima. Eles estavam em uma motocicleta modelo Titan de cor preta, com restrição de roubo. A vítima do latrocínio era o Sargento da PM José Cláudio Marques da Silva, e trabalhava com segurança privada.

Ao chegar na sede do PMN (Partido da Mobilização Nacional), um dos suspeitos desceu da moto e disparou contra José Cláudio Marques da Silva, de 46 anos. “Eles chegaram atirando. O segurança não teve tempo de reagir. O suspeito que estava na garupa praticamente pulou da moto em movimento para não dar chance de reação“, afirmou o delegado responsável pelo caso na época, Orlando Amaral.

Família de segurança não teve o apoio de Chico Preto 

Mesmo após o homicídio do segurança, o político não se mobilizou para indenizar a família do trabalhador que morreu prestando serviços para ele.

Segundo informações de fontes ligadas à família de José Cláudio, ou vulgo “Caju”, o político havia apenas prometido pagar uma indenização trabalhista, mas só enrolou. O fato já vai completa 7 anos.

Ainda segundo informações da fonte, José Cláudio era a única pessoa que contribua para a renda familiar. Após sua morte a família do PM passou “maus bocados”.

A reportagem tentou entrar em contato com Chico Preto, mas até o fechamento da matéria não houve nenhum retorno.