Amazonas – De acordo com um e-mail obtido pelo jornal “Folha de São Paulo” e enviado pela principal empresa de distribuição de oxigênio no Brasil “White Martins” no dia 11 de janeiro, mostra que a empresa pediu ao Governo Federal, ajuda logística imediata para o transporte de 350 cilindros de oxigênio gasoso, 28 tanques de oxigênio líquido, 7 isotanques e 11 carretas com o insumo a capital Manaus.

Segundo o e-mail, o pedido foi encaminhado a dois coronéis do Ministério da Saúde e acabou não sendo atendido a tempo. Após três dias do envio do e-mail, o oxigênio se esgotou nos hospitais e centenas de pacientes infectados pela Covid-19 morreram sufocados.

A falta de transparência do Ministério da Saúde, chefiado pelo general da ativa Eduardo Pazuello, mediante a diversos avisos e alertas sobre o que levaria o Amazonas a um colapso de oxigênio fez com um inquérito fosse aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o escolhido de Bolsonaro para pasta da saúde pública. Pazuello é suspeito de ter cometido crimes.

Com o colapso veio as mortes por asfixia, os transportes se aceleraram. Um comunicado do dia 17 informou o transporte de 36 tanques de oxigênio líquido e 1.510 cilindros de insumo gasoso.

A White Martins disse, em nota, ter iniciado uma operação para envio de cilindros de oxigênio antes da reunião com o ministro no dia 11, por intermédio da Secretaria de Saúde do Amazonas e com apoio da Força Aérea Brasileira

A empresa segue mobilizando todos os esforços, com recursos próprios e de terceiros, para atender a necessidade de produto da região“, disse.