Os corpos de uma mulher de 34 anos e de sua filha, de apenas nove, foram encontrados, na última terça-feira (2), depois de estarem 2 meses desaparecidos, enterrados no quintal da casa onde a família morava, em Pompeia, no interior de São Paulo.

O ex-companheiro da mulher é o principal suspeito. A filha mais velha de Cristiane, de 16 anos, também é suspeita de participar do crime e foi apreendida. Há evidências de que a adolescente mantinha um relacionamento com o padrasto que está desaparecido.

Familiares de Cristiane afirmaram à polícia que ela cavou a própria cova em que foi enterrada ao lado da filha caçula. Segundo a irmã da vítima, Cristiane havia iniciado uma reforma na casa na mesma semana em que foi morta.

” A minha irmã cavou a própria sepultura. À meia-noite, a minha irmã cavou a sepultura dela, arrancou toda a terra, jogou tudo lá pra frente. Bateu massa, concreto, nesse dia. No outro dia, a minha irmã não bateu massa. Quem bateu massa pra ajudar a preencher o buraco foi a filha”, disse a familiar.

De acordo com a perícia, Cristiane morreu a golpes de faca. Já a criança recebeu uma pancada na cabeça. Os corpos foram encontrados em estado avançado de decomposição, em um buraco de 1,5 metro de profundidade.

A jovem de 16 anos está sob custódia na Fundação Casa de Araçatuba e só vai falar sobre o crime em juízo. Fabrício segue foragido.