Manaus – O blogueiro Marcelo Generoso, autodeclarado presidente da “Associação Amazonense dos Blogs e Portais”, acusado de disseminar “Fake News” e também acusado de chantagear políticos e empresários do Estado, após perder seu patrocínio com a prefeitura durante a gestão Arthur Neto (PSDB), começou a sentir as consequências de suas publicações em sua conta bancária. Sem dinheiro, o blogueiro conhecido por ser sinônimo de “problema”, começa a articular seu plano de chantagear a gestões de David Almeida (Avante) e Wilson Lima (PSC), numa tentativa desesperada por contratos.

Segundo informações, o dono do “Portal do Generoso” tinha um contrato alto com à prefeitura de Manaus durante a gestão de Arthur Neto, porém, durante o pleito de 2020, o blogueiro anunciou apoio ao candidato Amazonino Mendes (Podemos) e seguiu realizando uma série de “ataques” em seu blog contra seu adversário, David Almeida. Agora sem seu principal financiador deixou o comando do poder executivo de Manaus e Generoso tenta desesperadamente reverter sua situação financeira.

Jornalistas procurados pela reportagem, informaram que não tinham conhecimento de tal associação “comandada” por Generoso e que só reconheciam o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas como órgão responsável pela classe. Outros jornalistas informaram que tais empresários da chamada “mídia marrom” não possuem qualquer ligação com verdadeiro jornalismo no Amazonas.

Hoje em dia é um muito fácil ter um portal, é só pagar o servidor, falar várias bobagens na internet e acha que é jornalista. Óbvio que isso não existe! Se esse generoso é presidente de tal associação, porque não houve divulgação para votação? muito fácil querer ser chefe na marra“, disse um profissional de imprensa que preferiu não ser identificado por medo de retaliações do blogueiro.

Na reta final do pleito municipal do ano passado, Generoso teve a infelicidade de atacar a mãe do então candidato a prefeito David Almeida, que veio a falecer de Covid-19 no domingo de votação já no segundo turno. As atitudes do blogueiro, obviamente foram repudiadas por organizações, movimentos e até por amigos próximos de Generoso. Aliado de Amazonino, o empresário não acreditava em uma eventual derrota do cacique, o que acabou lhe custando muito caro.

Segundo informações dos bastidores, a situação do blogueiro é tão delicada, que por falta de contratos, deu um “calote” no aluguel do imóvel onde ficava a antiga sede do seu blog, no bairro Nova Cidade, Zona Norte da Capital. Em seu último ato atrás de dinheiro, Generoso espalhou em grupos de aplicativos de mensagem a imagem que vai circular em alguns outdoors de Manaus, onde estimula Roberto cidade para não “arregar” para o governador Wilson Lima.

Após essas postagens de disseminação de ódio, Generoso foi excluído de diversos grupos de Whatsapp.

Segundo informações, bancado pelo senador Eduardo Braga (MDB), o Blog decadente do Generoso, que perdeu a mamata, tenta campanha pra derrubar no tapetão o governador, disse que vai espalhar outdoors pela cidade, mas todos sabem que o Braga que manda nele

Marcelo Generoso é multado por disseminar notícia falsa no Whatsapp

O Ministério Público Eleitoral no Amazonas (MP Eleitoral) conseguiu na Justiça a condenação de Marcelo Soares de Oliveira, conhecido popularmente como Marcelo Generoso, ao pagamento de multa no valor de R$ 53,2 mil, pela divulgação de pesquisa sem prévio registro das informações na Justiça Eleitoral via grupos do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, durante o primeiro turno das eleições complementares para o governo do Amazonas.

Na representação que resultou na aplicação da multa, o MP Eleitoral demonstra que Marcelo divulgou, em, pelo menos, nove grupos de WhatsApp, suposta pesquisa eleitoral realizada pelo Ibope em junho deste ano, na capital e em oito municípios do interior, indicando o número de registro 04/2017 nas publicações compartilhadas. A publicação vinha ainda acompanhada da afirmação “Vazou pesquisa Ibope”, com os respectivos porcentuais da suposta pesquisa.


Ao analisar os pedidos da representação, a Justiça Eleitoral decidiu pela condenação ao verificar, no site do instituto, a informação de que o mesmo não realizou nenhuma pesquisa de intenção de votos para governador no Estado. Também ficou constatado não haver nenhum registro de pesquisa em nome do Ibope junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) este ano.

Na representação, o MP Eleitoral ressalta que “a divulgação da pesquisa por meio do aplicativo WhatsApp possui potencial de atingir número expressivo de pessoas, pois tal divulgação transborda o limite do diálogo privado, provocando desequilíbrio repreensível”.

O processo segue em tramitação no sistema de processo eletrônico do TRE/AM sob o número 0600319-06.2017.6.04.0000. Cabe recurso da decisão.