Cinco das sete usinas de oxigênio doadas pelo Ministério da Saúde (MS) ao Governo do Amazonas já estão em funcionamento em unidades hospitalares de Manaus, sendo duas na enfermaria de campanha do Hospital Delphina Aziz; uma no Hospital Universitário Francisca Mendes; uma na maternidade Azilda Marreiros; e uma no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio.

Outras duas usinas, instaladas pela White Martins, também já estão em operação, uma delas no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV); e outra na Policlínica da Redenção; totalizando sete usinas já ativas em Manaus.

As outras duas usinas, doadas pelo MS, estão em fase de instalação no Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam); e no hospital de campanha de Manacapuru.

Capacidade – As duas usinas instaladas na enfermaria de campanha montada no Hospital Delphina Aziz têm capacidade de produzir 26m³ de oxigênio por hora, o que é suficiente para atender os leitos clínicos instalados na unidade.

A usina do hospital Francisca Mendes produz 17m³; e a do hospital João Lúcio têm capacidade de produção de 22m³ oxigênio por hora. O equipamento instalado na maternidade Azilda Marreiro produz 13m³ de oxigênio por hora.

A usina instalada no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) produz 30m³ por hora; enquanto a da Policlínica da Redenção tem capacidade de produção de 20m³ de oxigênio por hora.

Com exceção das duas usinas instaladas na enfermaria de campanha do Delphina Aziz, que têm autonomia para manter os leitos, os outros equipamentos são um complemento ao oxigênio de cada unidade, possibilitando a redução da quantidade de vezes que os tanques precisam ser abastecidos.

Ainda em Manaus também devem entrar em funcionamento, nos próximos dias, três usinas doadas pelo movimento “SOS Amazonas”; e outras duas doadas pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).

Reforço para o interior – O Governo do Amazonas também vai receber cinco usinas independentes para a produção de oxigênio líquido, doadas pelo Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. O material será utilizado no suporte assistencial, em unidades de saúde dos municípios de Tabatinga, Tefé, Eirunepé, Lábrea e Carauari, que estão recebendo visitas de técnicos da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra).

O Hospital Regional de Tabatinga, no município do Alto Solimões, distante 1.108 quilômetros de Manaus, já está recebendo as obras necessárias para abrigar a usina de produção de oxigênio, doada pelo Hospital Sírio-Libanês. Após a instalação, a unidade terá capacidade para atender 53 leitos, que correspondem à capacidade instalada no hospital e na maternidade Celina Villacrez Ruiz, que funciona no mesmo local. A usina vai produzir 28m³ de oxigênio por hora. Hoje, a necessidade é de 16m³/hora.

Também para o interior serão direcionadas mais três usinas, fruto de doações de uma instituição social. Os equipamentos devem ser instalados em unidades de saúde de Itacoatiara, Alvarães e Nova Olinda do Norte. Outras duas usinas viabilizadas pelo Hospital de Amor, vindas de Curitiba (PR) e Porto Velho (RO), também serão encaminhadas para o interior, sendo uma delas para Iranduba e a outra para um município a definir.