Na madrugada de hoje, sábado (16), o governador do Amazonas, Wilson Lima, acompanhou a chegada de 70 mil metros cúbicos de oxigênio, por meio de balsas, oriundo da cidade de Belém (PA). A nova remessa vai garantir a retomada do equilíbrio do abastecimento da rede de saúde do estado para os próximos dias e já está sendo distribuída nas unidades de saúde. O insumo é uma aquisição do Estado por meio da fornecedora White Martins.

Os pacientes diagnosticados com Covid-19 em transferência para outros Estados estão seguido rígidos protocolos de segurança. Segundo as autoridades de saúde, o protocolo é para resguardar tanto os pacientes quanto os profissionais. As transferências começaram na sexta-feira (15), e 21 pacientes já foram enviados para as cidades de Teresina e São Luís do Maranhão. O transporte aéreo está sendo realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Os pacientes transferidos são selecionados atendendo a classificação de risco do protocolo de Manchester, adotado pelos médicos que atuam na Central Unificada de Regulação de Agendamento de Consultas e Exames (Cura), que estabelece as prioridades de atendimento de acordo com o quadro clínico de cada caso.

O Governo do Amazonas decidiu pela remoção de pacientes com perfil moderado da doença, devido a dificuldade de abastecimento de oxigênio apresentado pela empresa White Martins, responsável pela oferta do serviço.  O paciente a ser transferido passa por  avaliação. Na ocasião do embarque, é novamente  avaliado, já na aeronave, onde são conferidos todos os sinais vitais do paciente com: frequência cardíaca, respiratória e pressão arterial.

Para garantir o serviço, o pacientes assina o termo de consentimento para a transferência. O Governo do Amazonas decidiu pela remoção de pacientes com perfil moderado da doença, após dificuldade de abastecimento de oxigênio apresentado pela empresa White Martins, responsável pela oferta do serviço, devido ao aumento da demanda pelo produto nos últimos 15 dias, com o crescimento no número de internações na rede estadual.

Os pacientes transferidos são selecionados atendendo a classificação de risco do protocolo de Manchester, adotado pelos médicos que atuam na Central Unificada de Regulação de Agendamento de Consultas e Exames (Cura), que estabelece as prioridades de atendimento de acordo com o quadro clínico de cada caso.

Dessa forma, o paciente que for transferido é avaliado antes de sair da unidade e reavaliado antes de embarcar na aeronave, devendo apresentar os sinais vitais (frequência cardíaca, respiratória e pressão arterial) em estabilidade.

Os pacientes também assinam um termo de consentimento para a transferência. O transporte aéreo tem sido feito pela Força Aérea Brasileira (FAB), que tem atuado na força-tarefa ao lado do Governo do Estado e Ministério da Saúde (MS) no enfrentamento da crise sanitária provocada pela Covid-19.

A especialista em Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Neylane Macedo, reforça que o paciente passa por uma avaliação médica, antes de embarcar. “Em primeiro lugar o médico avalia o paciente e depois examina o nível de infecção dele, que deve ser estável. Ele também não pode ter tido febre por pelo menos dois dias. Com esse tipo de transporte não pode ter nenhum tipo de intercorrência, eu tenho que levar o paciente em estável e chegar com ele no destino estabilizado”, afirma.

O Secretário de Estado de Saúde, Marcellus Campêlo, explicou que o processo de transferência ajuda a aliviar a pressão no consumo de oxigênio na rede pública de saúde até equacionar a logística de distribuição do produto. “São pacientes que têm nível moderado do perfil clínico que estão sendo recebidos pelos nossos irmãos. Os aviões foram adaptados pra receber os pacientes, existe um número máximo de recebimento e as nossas equipes de saúde estão acompanhando os pacientes”, disse o secretário.

O Plano de Cooperação entre os Estados foi anunciado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, e foi pensado com base na escassez de oxigênio no Estado para suprir a demanda gerada com o aumento de hospitalizações na rede pública de Saúde, decorrentes da pandemia do novo coronavírus.

Com informações da assessoria