O governador Wilson Lima ressaltou, nesta sexta-feira (15/01), em pronunciamento em suas redes sociais, que tem buscado soluções junto ao Comitê de Resposta Rápida – Enfrentamento Covid-19, composto pelos Governos do Estado, Federal e Municipal, para manter o abastecimento de oxigênio nas unidades de saúde. Wilson Lima explicou que o transporte aéreo é o principal meio para garantir a celeridade no envio dos insumos.

“Hoje nós estamos empenhados em garantir que todas as unidades tenham oxigênio para atender aquelas pessoas que estão hospitalizadas. O nosso problema hoje não tem a ver com a falta de recursos ou falta do produto no mercado nacional, mas em fazer com que esse oxigênio chegue ao Amazonas. A maneira mais rápida de chegar é através de avião, mas as únicas aeronaves que podem fazer isso são da Força Aérea Brasileira, e mesmo assim ainda trazem pouca quantidade, em razão da sua capacidade e do risco que é o transporte desse produto”, explicou o governador Wilson Lima.

A Força Aérea Brasileira (FAB) desembarcou, na madrugada desta sexta-feira (15/01), 6 mil litros de oxigênio líquido da empresa White Martins, fornecedora do Governo do Estado. A carga, oriunda de São Paulo, veio em seis isotanques de mil litros e vai ser distribuída nos hospitais da rede estadual pela manhã.

O governador enfatizou que um novo reforço de envio de oxigênio chegará ainda hoje para estabilizar o sistema, e que está em andamento a requisição das miniusinas junto ao Governo Federal.

“Já foram requisitadas 10 usinas que serão instaladas em algumas unidades. Nós continuamos com nossos trabalhos de remoção de pacientes para outros estados e também estamos recebendo, no final do dia, uma carga significativa. Isso vai nos ajudar a começar a estabilizar o nosso sistema”.

Nove pacientes que estavam internados nas unidades da rede pública estadual foram transferidos, na manhã desta sexta-feira (15/01), para continuar o tratamento em Teresina, no Piauí. O grupo foi o primeiro dos 235 que serão enviados para cinco estados brasileiros. A medida é uma das estratégias para melhorar o atendimento nas unidades de saúde de Manaus, que estão sobrecarregadas e sofrem com a escassez de oxigênio devido ao aumento da demanda nos últimos 15 dias.