Na capital e no interior do estado do Amazonas, cerca de 70 pacientes com diagnóstico de Covid-19 receberam tratamento com plasma de pessoas que se recuperaram da doença. Os testes clínicos da aplicação do material começaram em abril de 2020, quando o estado experimentou o primeiro surto de Covid.

O plasma é a parte líquida do sangue que transporta glóbulos vermelhos e brancos do sangue, nutrientes e anticorpos. Quando o corpo vence a infecção, os anticorpos aprendem a se defender e o paciente fica imune à doença.

No Brasil, além do Amazonas, outros estados como São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul também usam esse método. Nesses locais, os resultados iniciais são positivos, por isso os pesquisadores acreditam que esse efeito defensivo pode ser usado com mais pessoas no combate ao coronavírus.

Desde 8 de abril, o tratamento está autorizado pela Anvisa, mas ainda é considerado experimental.