Amapá – A Justiça Federal determinou na noite de sábado (7.nov.2020) o prazo de 3 dias para que o apagão no Amapá seja completamente solucionado. Diversas cidades do Estado estão sem energia elétrica desde a noite da 3ª feira (3.nov.2020).

A decisão, assinada pelo juiz João Bosco Soares, estabeleceu multa de R$ 15 milhões para a Isolux, companhia responsável pela subestação atingida por incêndio na última 3ª (3.nov), caso a eletricidade não tenha sido 100% restabelecida no prazo determinado.

O magistrado ordenou que a Isolux apresente, em até 12 horas, 1 plano de ações para o restabelecimento do serviço. Além disso, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a Eletronorte terão de apresentar comprovação, em até 5 dias, que fiscalizaram regularmente o contrato com a Isolux.

A determinação judicial ainda pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) e à PF (Polícia Federal) a instauração de inquérito para apurar o caso.

Na decisão, consta também 1 prazo de 12 horas para criação de grupo de trabalho com o Ministério das Minas e Energia, Eletronorte, Isolux e CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá).

AMAPÁ NO ESCURO

A queda de energia elétrica foi causada por incêndio na subestação de Macapá, capital do Estado, na noite da 3ª feira (3.nov.2020).

O MME (Ministério de Minas e Energia) divulgou nota na manhã de sábado (7.nov) em que afirma que a energia elétrica começou a ser restabelecida no Amapá.

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) disse em seu Twitter, também neste sábado (7.nov), que o sistema elétrico de Macapá voltou a ser conectado à rede nacional de transmissão em operação realizada durante a madrugada.

O caso ganhou gravidade porque o Estado não tem uma fonte de energia alternativa para quando há esse tipo de acidente ou falha técnica. Congressistas pediram que Ministério Público e Aneel apurem o apagão.

O governador Waldez Góes (PDT) decretou situação de emergência no Amapá na manhã de 6ª feira (6.nov). Segundo o governo estadual, no decorrer da manhã de sábado (7.nov) a situação começou a se normalizar nas principais cidades.

Fonte: Poder 360