Eleições – Em ano eleitoral vale tudo para conseguir votos, e se tratando de um cargo majoritário qualquer deslize pode deixar os pretendentes fora do segundo turno. Em Manaus, os candidatos David Almeida (Avante) e Ricardo Nicolau (PSD) são nomes que disputam o cargo de prefeito da capital do Amazonas no pleito de novembro.

Nos debates e pesquisas, o candidato Ricardo Nicolau vem ganhando destaque por apresentar seu plano para administrar Manaus. Porém, foi notado que seu concorrente David Almeida, está sendo acusado de estar tratando dos mesmo assuntos que Nicolau.

Ainda na pré-campanha, Nicolau que é especialista em saúde, apresentou o projeto do Hospital Municipal para Cirurgias Eletivas. Logo após, David Almeida divulgou a mesma proposta. Outra iniciativa de Ricardo bastante elogiada na internet, foi a criação da Secretaria Municipal de Segurança Pública, ideia que depois de alguns dias também passou a ser defendida pelo candidato do Avante.

A mais recente é a Secretaria Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, só que a diferença está em como a verba pública será aplicada.

Ricardo Nicolau pretende destinar R$ 50 milhões para a pasta, enquanto David Almeida em tom de ironia, disse que apenas R$ 10 milhões seria suficiente. “No Estado funciona muito bem com R$ 9 milhões”, diz o ex-interino, ignorando o fato de que o órgão foi extinto pelo chefe do poder executivo do Estado.

Administrador com vasta experiência, Ricardo Nicolau já foi presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), é diretor do Grupo Samel, um dos principais da Saúde no Norte do Brasil, e foi o gestor do Hospital de Campanha Gilberto Novaes, que salvou centenas de vida no pico da pandemia em Manaus.

Administrar é eleger prioridades. O que não dá é para a prefeitura gastar como gastou ano passado: R$ 131 milhões em propaganda. Não é possível achar que R$ 50 milhões são suficientes. Eu acho até pouco porque estamos falando de em torno 20% da população de Manaus. Dizer que consegue resolver só com R$ 10 milhões é não conhecer a administração pública e a realidade das pessoas com deficiência”, disse Nicolau