A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão ligado ao Ministério da Justiça, notificou 10 cooperativas de produtores de alimentos e 21 redes de supermercado. A ação aconteceu nesta quarta-feira (9) e a medida tem por objetivo obter esclarecimentos sobre o aumento do preço do arroz, óleo de soja, o feijão e outros alimentos que compõem a cesta básica.

As redes de mercados e cooperativas terão um prazo de cinco dias para se pronunciarem.

O órgão responsável pela notificação informou que a medida é necessária para identificar os motivos dos reajustes.

“Não podemos falar em preços abusivos sem antes avaliar toda cadeia de produção e as oscilações decorrentes da pandemia”, apontou a representante do Senacon Juliana Domingues.

Os supermercados terão que listar quais produtos da cesta básica apresentaram maior variação de preço no último mês, assim como quais os três itens que tiveram maior reajuste. Além disso, terão ainda que apresentar três fornecedores dos produtos e informar o preço médio nos últimos seis meses. Tudo deverá ser comprovado com notas fiscais.

O Senacon também propôs aos ministérios da Economia e da Agricultura, uma discussão de medidas que possam atenuar o “aumento exponencial nos preços de alimentos que compõem a base alimentar dos brasileiros”.