A força-tarefa da operação Lava Jato de Curitiba enviou um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a prorrogação da atual estrutura por mais um ano.

No documento, a força-tarefa também apresentou um balanço dos resultados da operação até o momento.

Os procuradores defendem que a força-tarefa seja mantida até o estabelecimento de uma transição para um novo modelo de grupos anticorrupção e sugerem quatro opções possíveis.

A análise da prorrogação será feita pela equipe do procurador-geral da República Augusto Aras em meio a uma crise entre a PGR e as forças-tarefas. Aras tentou obter cópia dos bancos de dados das operações, mas foi barrado por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.

O pedido de prorrogação foi enviado nesta quarta à PGR e aos subprocuradores-gerais da República que integram o Conselho Superior do Ministério Público Federal, órgão que também deverá analisar o pedido da força-tarefa.