Após voltar a ser cobrado no domingo (23) pelas redes sociais sobre os pedidos de impeachment do presidente que se acumulam em sua mesa, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na manhã desta segunda (24), descartou mais uma vez, analisar os mais de 40 pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro.

As pressões surgiram depois de Bolsonaro ter dito a um repórter, do jornal O Globo que “queria encher sua boca de porrada”, quando questionado sobre o porquê de sua esposa, Michelle, ter recebido 89 mil reais de Fabrício Queiroz em sua conta bancária.

Maia (DEM-RJ) avalia que esse não é o momento de aumentar a crise política, em meio à epidemia do novo coronavírus e com os problemas econômicos que o país enfrenta.

“Não acho que é o momento de avaliar processos de impeachment. Estamos vivendo uma epidemia, uma crise econômica”, disse Maia à imprensa. “Não acho que impeachment seja instrumento para ser usado a qualquer momento, tem que avaliar com calma.”

Maia afirmou que o episódio não tem relação com os pedidos de impeachment e não quis comentar os problemas enfrentados pela família Bolsonaro com as investigações sobre um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Mas criticou a reação de Bolsonaro à pergunta.